Apresentação

Na Grécia antiga, as ágoras eram as principais praças públicas da pólis - praças de comércio e debates filosóficos... Resolvi então apropriar-me do termo para inaugurar uma nova praça virtual. Ressalto que as praças só têm serventia quando são frequentadas, por pessoas com opiniões e vontade de interagir. Quando geram convivência. Acredito que é através da convivência com nossas famílias, amigos e todos os outros que se interessam ou não pelo mesmo que a gente, que a cultura de um lugar pode ser preservada, transformada ou extinta. Por isso, convido vocês a circularem por aqui, me contarem seus casos e seus projetos. Vamos “contar pra todo mundo” o que acontece; desde os espetáculos de porte até as atividades mais simples que nem eu nem você pesávamos antes na balança da cultura.Vamos sentar e conversar sobre o que nos motiva e nos emociona no dia-a-dia. A cultura é influenciada por muitos fatores... O desafio é abordá-los de forma interessante. Para isso, preciso da sua contribuição. Não existe diálogo de um só... Falem comigo.

maio 13, 2011

Precisamos de mais seguranças ou de beber menos?




“Não só na nossa vida, mas acredito que na vida de todos vocês os ouvintes, a Rádio Montense é a diferença. Ela entra dentro das casas, levando música boa e sucessos. Faz isso com um profissionalismo, uma responsabilidade e competência impressionante. Nós nos sentimos orgulhosos e honrados em fazer parte da família”, disse Zé Henrique e Gabriel.

A festa de aniversário da Montense FM que aconteceu no último final de semana teve um grande diferencial: Shows ao vivo. Quem entende de estrutura sabe que isso representa um salto em investimento. Artisticamente falando, a produção do Show de João Bosco e Vinícius na abertura do evento foi impecável. Seguindo a programação fomos contagiados pelo ritmo de “Inimigos da HP”, sedemos ao carisma de Zé Henrique e Gabriel, dançamos junto com Victor Hugo e Shell Chicleteiro e por fim, passamos o domino no parque diante de tantos shows consecutivos (mesmo que estes como de costume fosse play back).   



Quanto às críticas gerais sobre o evento, refaço a pergunta de Ademar de Oliveira no jornal Gazeta Montense - Precisamos de mais seguranças ou de beber menos? Acho que os dois!

Sabe que as vezes tenho receio de parecer careta ao escrever o que penso. É tão regra geral esse comportamento exagerado, desmedido e despudorado nos momentos de descontração. Esse espírito contemporâneo do "aproveitar  tudo o tempo todo" é tão constante e obsessivo que me assusto com a falta de autocrítica das pessoas de bem. É, porque antes, a gente tinha que se preocupar com os "maus elementos", se proteger dos bandidos, dos arruaceiros.. Agora não, todo mundo e qualquer um "tá a flor da pele"; não pode ser mais discreto, contido ou "levar desaforo para casa". Que desaforo?!  o de ser esbarrado enquanto andava por um  evento ou de constatar que sua namorada é bonita e chamou a atenção de outro homem que olhou para ela... Detalhe: Ela nem percebeu, sinal que não era importante. 
E assim a galera está cada vez mais instintiva, legitimando suas ações no uso do álcool. E o que legitima beber tanto?

Minha mãe dizia "não ande com drogados" (kkk), e hoje todo mundo a minha volta se droga, nem que seja de vez em quando. Ou a bebida deixou de ser nociva só porque sua indústria faz propagandas incríveis? ah! infelizmente também se drogam do jeito que você pensou.. ah! de novo] mas é careta e chato falar disso então mudamos o foco dos problemas...

Os especialistas consideram determinado comportamento um problema quando ele passa a ser a única opção possível para a pessoa. Jà ouvi tantas vezes: "Se não for beber, prefiro nem sair!" E você o que pensa disso? Sai de casa para fazer o quê?!

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