Em comemoração ao dia da Solidariedade, 31 de janeiro, o Hotmail publicou um texto do Massoterapeuta com formação em Medicina Chinesa, Reiki, Auriculoterapia e Reset, Luciano Flehr. Nele o terapeuta questiona o quanto o ser humano, mesmo diante de tantas possibilidades de expansão da consciência, vem nos últimos anos regredindo ao instintivo, agindo cada vez mais de forma estressada, violenta e sem razão. Para tal analise, ele esclarece baseado nos estudos do biólogo celular e autor do livro "A Biologia da Crença", Bruce Lipton, que nosso código genético é vulnerável ao ambiente que estamos: "A membrana celular funciona como uma espécie de chip e é programável. O comportamento biológico e a atividade genética estão dinamicamente ligados às informações do ambiente, que podem ser descarregadas (como um download) no interior da célula, que funciona como um computador", explica o especialista. Outro fator que também mobiliza especialistas no mundo todo é os malefícios da “carga de energia eletromagnética que interfere em nossos corpos, provenientes de computadores, micro-ondas, televisão, celular, etc. Tudo isso pode gerar atrofia e desequilíbrio no nosso cérebro reptiliano e na amigdala cerebral, responsáveis por nossa capacidade de reação e ação. O cérebro reptiliano é o primeiro a ser formado, no primeiro trimestre de gestação. Nele estão retidas funções animais como caçar, usada quando vamos ao supermercado comprar mantimentos e demarcar território, ao usar uma cadeira preferida ou ocupar um lugar específico à mesa. Já na amigdala cerebral está armazenada nossa capacidade de luta e fuga. Você pode optar por enfrentar uma situação, fugir dela ou ficar estagnado e estressado.” Diante de todas as informações acima podemos refletir: Qual a nossa programação cotidiana? Estes fatores estão influenciando nossas ações? Que tipo de ambiente cultuamos em casa, no trabalho, com os amigos? Que culturas consumimos e oferecendo ao nossos filhos?
Se tais estudos estiverem certos, estamos programando nossas células a partir da sociedade e das culturas a que temos acesso. Reconhecendo que nosso cérebro pode estar sendo calibrado de forma distorcida, é uma questão científica estarmos nos acostumando aos absurdos que vemos por aí. O estresse do dia-a-dia compromete inevitavelmente a capacidade de avaliar, julgar, ponderar idéias universais ou racionalizar. O discurso da falta de tempo, de espaço e de voz é unâmine, literalmente uma programação.
É preciso reconhecermo-nos como atores desse meio e o influenciarmos a ser melhor, mais justo, solidário e digno através das mais simples e corriqueiras ações. É imprescindível que a nossa característica mais humana, a necessidade de COM VIVER, seja aflorada. Só assim, a cultura do amor, da gratidão, do companheirismo e da educação ocuparão o espaço ocupado hoje pela agressividade e pela política do "eu primeiro". Por isso, precisamos sempre escolher em qual tipo de ambiente queremos produzir e nos inserir. Que cada um de nós seja capaz de assumir sua parcela de responsabilidade – É preciso reagir aos outros solidariedade.
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